Esse "Abre aí, Motô!" é mais uma forma de definir liberdade.
Perfeito, sair do trabalho, enfrentar falta de energia e congestionamentos colossais e ficar impotente frente aquela situação... ( NÃO ) - muito mais que INFANTE eu sou um Traceur, e não tem nada melhor de sair da lata de sardinha e voltar para casa no Hop :))
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Sair do trabalho as 4:40 da tarde foi um presente e tanto, tudo estaria perfeitamente tranquilo, se não fossem os empecilhos: falta de energia e um congestionamento de mandar qualquer um para o hospício, algo realmente preocupante. Sem metrô funcionando, tive que voltar para casa no conforto do busão pernambucano,quem é Pernambucano sabe bem como é.
No ônibus estavam Taciano, Lustosa, Afonso "Sandis", o Faraó e eu. (embarcamos num verdão, TI/TIP AEROPORTO, que saiu as 5:00 horas. Conversávamos para ver se o tempo ia passando mais rápido sem que percebêssemos, mas aquilo de nada adiantou. O congestionamento era enorme, nos deslocávamos com pequenos movimentos, coisa de centímetros, se muito um ou dois metros. Aquela situação ate seria um pouco mais aturável se o transporte não estivesse tão lotado, ir de pé num coletivo lotado, sem contar com o clima abafado daquele ambientee o preço que pagamos por esse tipo de atendimento, é humilhante. Aquilo ia me causando uma raiva, coisas que foram feitas para facilitar nossas idas e vindas dos lugares, parados no tempo, presos a situação, num clima impotente e desgastante.
Eu já não aguentava mais aquela situação, falei ao pessoal que estava comigo:- Vei eu não aguento isso não, daqui a pouco eu desço e volto pra casa correndo.
Eles responderam dizendo que era muito longe, dizendo que eu estava ficando louco, perguntarão a distancia e bla-bla...
Bem, eles tinha motivos para fazer essas perguntas e dizer eu eu sou doido, eles me conhecem a pouco tempo, seis meses, eu acho.
Eu vi que eles também sentiam aquela vontade de chegar logo em casa, mas precisavam de uma iniciativa, e essa partida teria que vir de mim, afinal, eu que deia a ideia.
- Aguento mais não, vou correndo vei, quem quiser vir comigo é só descer, e eu gritei: Abre aí, Motô!
O Taciano seguiu com a seguinte frase, "se você for eu vou", e veio mesmo. Logo os outros vieram, o Sandis não levou tão a sério e seguiu perguntando se a gente ia mesmo a pé, mas é claro que vamos, até já saímos do ônibus.
Foi divertido ver a reação de quem ficou la dentro, a expressão no rosto das pessoas quando descíamos da lata de sardinha e colocávamos em prática a nossa ideia maluca, ou não né. Só luzes e som, pessoas assustadas e um bando de maluco correndo de mochila entoando canções militares. Aquilo pode ter parecido loucura pra quem via, mas pra mim era simplesmente o significado em movimento da palavra liberdade.
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Sair do trabalho as 4:40 da tarde foi um presente e tanto, tudo estaria perfeitamente tranquilo, se não fossem os empecilhos: falta de energia e um congestionamento de mandar qualquer um para o hospício, algo realmente preocupante. Sem metrô funcionando, tive que voltar para casa no conforto do busão pernambucano,
No ônibus estavam Taciano, Lustosa, Afonso "Sandis", o Faraó e eu. (embarcamos num verdão, TI/TIP AEROPORTO, que saiu as 5:00 horas. Conversávamos para ver se o tempo ia passando mais rápido sem que percebêssemos, mas aquilo de nada adiantou. O congestionamento era enorme, nos deslocávamos com pequenos movimentos, coisa de centímetros, se muito um ou dois metros. Aquela situação ate seria um pouco mais aturável se o transporte não estivesse tão lotado, ir de pé num coletivo lotado, sem contar com o clima abafado daquele ambiente
Eu já não aguentava mais aquela situação, falei ao pessoal que estava comigo:- Vei eu não aguento isso não, daqui a pouco eu desço e volto pra casa correndo.
Eles responderam dizendo que era muito longe, dizendo que eu estava ficando louco, perguntarão a distancia e bla-bla...
Bem, eles tinha motivos para fazer essas perguntas e dizer eu eu sou doido, eles me conhecem a pouco tempo, seis meses, eu acho.
Eu vi que eles também sentiam aquela vontade de chegar logo em casa, mas precisavam de uma iniciativa, e essa partida teria que vir de mim, afinal, eu que deia a ideia.
- Aguento mais não, vou correndo vei, quem quiser vir comigo é só descer, e eu gritei: Abre aí, Motô!
O Taciano seguiu com a seguinte frase, "se você for eu vou", e veio mesmo. Logo os outros vieram, o Sandis não levou tão a sério e seguiu perguntando se a gente ia mesmo a pé, mas é claro que vamos, até já saímos do ônibus.
Foi divertido ver a reação de quem ficou la dentro, a expressão no rosto das pessoas quando descíamos da lata de sardinha e colocávamos em prática a nossa ideia maluca, ou não né. Só luzes e som, pessoas assustadas e um bando de maluco correndo de mochila entoando canções militares. Aquilo pode ter parecido loucura pra quem via, mas pra mim era simplesmente o significado em movimento da palavra liberdade.
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Mais ou menos uns 14 ou 15Km em 86Mnts (O melhor foi chegar em casa, as únicas palavras que disse foram: Fome, sede.) |
Perfeito, Júlio !!!
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